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ANBIOJOVEM

  Material de estudo.

2015

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2º ANO A
2º ANO A

II UNIDADE

REINO PROTISTA

Protistas - são todos os eucariontes (células com núcleo) 
                 - todos os protistas vivem em torno úmidos 
                 - a maioria são unicelulares 
                 - alguns são multi-celular, 
                 - alguns são heterotróficos (não pode fazer sua própria alimentação, tem que comer alguma coisa) 
                  - alguns são autótrofos (fazem sua própria alimentação) 
                 - alguns não podem se mover (sésseis) outros podem mover-se divididos em categorias:        
    1-
como protistas a plantas;

    2- como protistas animal.

    http://www.sumanasinc.com/scienceinfocus/plasmodium/plasmodium_fla.html

Caracterização

Os seres classificados no Reino Protista são unicelulares, microscópicos e suas células são eucarióticas, portanto com núcleo verdadeiro. Eles podem ser autótrofos (grego autos = por si mesmo; trophé = nutrição) ou heterótrofos. Podemos dividir o Reino Protista em dois grupos: o das algas e o dos protozoários.

1 - Algas

Os protistas autótrofos, organismos microscópicos, constituem a maior parte do plâncton marinho e dulcícula. São de fato os mais importantes produtores desses ecossistemas, isto é, pela fotossíntese, produzem os alimentos que direta ou indiretamente garantem a vida de todos os demais seres. Eles também são chamados de algas unicelulares.

As algas unicelulares pertencentes ao Reino Protista distribuem-se por três divisões: Chrysophyta (diatomácias e crisofítas), Euglenophyta (euglenóides) e Pyrrophyta (dinoflagelados).

Pode-se referir às algas como crisofíceas ou crisófitas, por exemplo, valendo esta nomenclatura para as outras classes.

  • Crisófitas (grego chrysos = ouro; grego phykia = alga): são as algas douradas, representadas principalmente pelas diatomáceas;
  • Euglenófitas (grego eu = bem; grego glene = encaixe): são algas esverdeadas que possuem um ou dois flagelos, vivem principalmente em água doce. O principal representante é a Euglena;
  • Pirrófitas (grego pyrrhos = avermelhado, cor de fogo): são as "algas de fogo", assim chamadas por causa da cor avermelhada que possuem. Algumas vivem em água doce mas a maioria é marinha. Um exemplo interessante de pirrófita é a Noctiluca, que possui luminescência, sendo responsável, em grande parte, pela luminosidade do mar e da areia molhada, que se pode observar facilmente à noite.

2 - Protozoários

Antigamente referia-se ao Filo dos Protozoários. Atualmente o termo protozoário tem sido empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. Os antigos Subfilos passaram a ser os atuais Filos.

A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que apresentam. Os principais Filos de protozoários são:

Sarcodina (sarcodíneos): locomovem-se através de pseudópodos. Ex.: as amebas;
Mastigophora (mastigóforos): locomovem-se através de flagelos. Também conhecidos como flagelados. Ex.: tripanossomo;
Ciliophora (ciliados): locomovem-se através de cílios. Ex.: paramécio;
Sporozoa (esporozoários): não possuem estruturas de locomoção. Ex.: plasmódio.
Os protozoários (grego protos = primeiro; grego zoon = animal) formam um grupo numeroso, com uma grande variedade de formas, adaptadas aos mais diferentes modos de vida. Eles ocorrem em praticamente em todos os ambientes aquáticos e terrestres. Existem espécies de vida livre e parasitas.

As células dos protozoários são chamadas de “células-organismo”, pois são capazes de executar todas as funções que os seres pluricelulares são feitas por células ou órgãos especializados.

Os protozoários podem se locomover por pseudópodos, cílios e flagelos, embora haja também espécies sem locomoção.

Os pseudópodos (grego pseudo = falso; grego podos = pé) são expansões de citoplasma que permitem um lento deslizamento do organismo. Esses pseudópodos se alongam e alargam, e assim mudam constantemente a forma da célula durante o deslocamento.

Os cílios são filamentos curtos que ocorrem em grande número por célula, enquanto os flagelos são longos e cada célula apresenta apenas um ou alguns poucos. Nos dois casos eles batem coordenadamente e possibilitam a natação do organismo numa determinada direção.

Muitos protozoários são parasitas do homem causando diversas doenças. Veja no quadro a seguir as principais: 

Espécie Classe Doença Sintomas Transmissão
Entamœba histolytica Rizópodo Amebíase Ulcerações intestinais, diarréia, enfraquecimento Ingestão de cistos eliminados com as fezes humanas.
Trypanosoma Cruzi Flagelado Doença de Chagas Problemas no coração, inchaço do baço e fígado, mal estar Fezes do inseto barbeiro (Triatoma sp.)
Leishmania brasiliensis Flagelado Úlcera de Bauru Ulcerações (feridas que não cicatrizam) no rosto, braços e pernas Picada do mosquito palha (Phlebotomus sp.)
Trichomonas vaginalis Flagelo Tricomoníase Vaginite, uretrite, corrimento Relação sexual ou toalhas e objetos úmidos contaminados
Giardia lamblia Flagelado Giardíase Dores abdominais, diarréia Ingestão de cistos eliminados com fezes humanas
Plasmodium vivax Esporozoário  Malária Febres, anemia, lesões no baço e no fígado Picada de mosquito-prego (Anopheles sp.).

ALGAS - VERDES E VERMELHAS

As algas são autótrofas fotossintetizantes. O corpo de uma alga multicelular é denominado de Talo. Elas podem ser encontradas em mares e em água doce. Muitas delas se parecem com plantas, mas são diferentes em sua estrutura interna, pois não possuem tecidos e nem órgãos bem diferenciados como as plantas.

Todas as algas são fotossintetizantes e apresentam clorofila, além de outros pigmentos predominantes lhe conferem cores variadas. Você já deve ter visto algas verdes e vermelhas. Outras algas apresentam pigmentos e elas parecem douradas. Há algas flexíveis e unicelulares que se locomovem por meio de flagelos (parecidos com chicotes). Existem ainda, aquelas que são revestidas de placas de celulose que lhe dão aspecto de armaduras.
As algas microscópicas que flutuam em superfícies de mares e lagos, são responsáveis por quase 90% do oxigênio atmosférico. Protozoários, são seres unicelulares e heterotróficos. Muitos protozoários vivem livremente em meio aquático ou úmido. Outros são parasitas. Eles são classificados por sua forma de locomoção.
Existem os flagelados que se locomovem por flagelos (T. cruzi), outros por cílios (Paramecium) – estruturas tubulares muito pequenas que lembram nossos cílios e ainda aqueles como as amebas que se locomovem por expansões de sua célula como se tivessem falsos pés.

Protozoários também estão associados a doenças humanas como amebíase, Doença de Chagas e Leishmaniose. Mas assim como a maioria dos seres vivos, também existem aqueles que são muito importantes para a vida de outros organismos.


I UNIDADE

Estudo dos Vírus e das bactérias

As bactérias e os vírus são os microrganismos que podem causar infecções. É necessário um microscópio para os observar, por isso também são designados de organismos microscópicos ou micróbios.

As bactérias são micróbios que podem sobreviver no corpo humano, no ar, na água, no solo, …, mas não necessitam de células vivas para a sua sobrevivência. As bactérias podem multiplicar-se (dividir-se) muito rapidamente. Os antibióticos podem, no entanto, matar essas bactérias, sendo assim capazes de salvar vidas.  
  
As bactérias causam doenças como: 
- Pneumonia; 
- Meningite; 
- Infecções das feridas; 
- Faringites e otites; 
  
Além do DNA circular, as bactérias possuem plasmídeos, isto é,pedaços de DNA dispersos no citoplasma, que têm replicaçãoindependente e podem ser transferidos de uma bactéria para outra

As bactérias pertencem ao Reino Monera. Suas células sãodenominadas procarióticas devido à ausência do envoltório nuclear; nocitoplasma, encontramos o material genético (DNA circular) e osribossomos. Observe, a estrutura bacteriana abaixo:Quanto à nutrição, as bactérias são classificadas em autótrofas(quimiossintetizantes e fotossintetizantes) e heterótrofas (parasitas edecompositoras).As bactérias autótrofas fotossintetizantes produzem o seu próprioalimento utilizando a energia luminosa, devido à presença de um tipoespecial de clorofila, enquanto as bactérias quimiossintetizantesproduzem o seu próprio alimento, aproveitando a energia químicaproveniente da oxidação de compostos inorgânicos.Vírus
  
Os vírus são muito menores que as bactérias e precisam de células humanas vivas para sobreviverem (como um parasita). Para se multiplicarem precisam de penetrar numa célula viva. Como? Ao “forçar” a célula a fazer uma cópia do vírus. Posteriormente, a célula do hospedeiro é destruída e o vírus começa a espalhar-se dentro do corpo humano. Os antibióticos não são activos contra os vírus. 
    
Os vírus causam doenças como: 
- Constipação; 
- Bronquite aguda; 
- Gripe; 
- A maioria das faringites e otites; 
- Sarampo; 
- Rubéola; 
- Hepatite viral; 
- SIDA;                               
 

 

APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO- CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

 

SERES  VIVOS  -  TAXONOMIA  

Esse módulo introduz a classificação dos seres vivos, como construção humana que mudou ao longo da história e continua mudando. À medida que a diversidade de seres vivos foi sendo percebida e estudada foi preciso reorganizá-los.

Os critérios de classificação mudaram muito desde as primeiras tentativas, realizadas pelos gregos há mais de dois mil anos. Hoje, apesar de não termos uma classificação universalmente aceita, existe um sistema classificatório dominante.

Sabemos que Aristóteles (384-322, AC), um filósofo grego foi um dos primeiros a tentar classificar seres vivos. Seus traballhos de classificação foram em sua maioria com animais. Os animais eram divididos em dois grandes grupos: aqueles com sangue e os sem sangue. Já seu discípulo Teofrasto, considerado o “pai da botânica” realizou trabalhos de classificação de plantas, utilizando como um dos critérios, o tamanho das plantas. Assim, ele as dividiu em árvores, arbustos, subarbustos e erva. 

Desde então, as tentativas de classificar seres vivos pelos biólogos se limitavam a critérios como a locomoção, ambiente que viviam e outros tais como: animais podiam ser classificados em selvagens ou domesticados, terrestres ou aquáticos, grandes ou pequenos, ou por serem considerados bonitos, nobres ou irrelevantes.

 

No século XVII, colecionar plantas tornou-se uma espécie de mania internacional. A glória e a riqueza aguardavam aqueles capazes de encontrar espécies novas e botânicos e aventureiros percorreram longas distâncias para satisfazer a necessidade do mundo por novidades vegetais. John Ray, clérigo inglês, catalogou plantas e também, pássaros, peixes e outros animais. Sua obra “A História generalis plantarum”, apresentada em três volumes, abrangia 18625 espécies de plantas.Muitos foram os trabalhos realizados tanto para as plantas quanto para os animais e todas as informações novas, precisavam ser arquivadas, ordenadas e comparadas com o que se conhecia. O mundo necessitava de um sistema de classificação prático. Um homem sueco acabou resolvendo o problema da classificação de seres vivos. Seu nome era Carl Linné, ou simplesmente Lineu.

Lineu veio de uma família luterana pobre. Ele era tido como um aluno preguiçoso. Seu pai quis fazer dele um aprendiz de sapateiro. Lineu, diante da perspectiva de passar sua vida inteira pregando tachas em couro, implorou ao pai por uma nova chance e acabou fazendo uma carreira acadêmica brilhante. Estudou medicina na Suécia e na Holanda, embora sua paixão fosse a natureza. No início da década de 1730, Lineu com vinte e poucos anos, começou a produzir catálogos das espécies de plantas e animais do mundo, usando um sistema de classificação feito por ele. Assim sua fama começou a crescer.

Lineu gostava da fama e chegou a declarar que nunca houve um “botânico ou zoólogo maior” e que seu sistema de classificação era a maior realização do domínio da ciência”. Ele ainda sugeriu que após sua morte, fosse escrito em sua lápide a inscrição “Princeps Botanicorum” “Príncipe dos Botânicos”.